“Mas vocês receberão poder, ao descer sobre vocês o Espírito Santo, e serão minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até os confins da terra”
Atos 1:8
Ser testemunha fala não somente sobre aquilo que semeamos (evangelizamos) ou ensinamos sobre o Evangelho de Cristo, mas sobretudo de nossa vida e relacionamentos, o nosso testemunho cristão.
Tentamos muitas vezes dar este testemunho através nossas próprias forças, ou, quando erramos, nos punimos e procuramos melhorar cada vez mais na força do nosso braço, a fim de não envergonhar a Cristo.
Contudo, o que o texto diz é que nos foi dado o poder para cumprir este objetivo. De fato precisamos persistir e manter o alvo de sermos testemunhas, mas não podemos procurar na fonte errada: em nosso próprio “eu”. é preciso um quebrantamento e confissão do pecado de auto-justiça quando isso acontecer.
Muitas vezes não queremos fazer esta confissão por causa do orgulho, pois, neste caso, confessar não seria apenas assumir algo diante de Deus, mas admitir para nosso o próprio “eu” que não somos tão bons quanto imaginamos e nem quanto a imagem que passamos para as pessoas, sobretudo da nossa igreja. Mas é precisamente esta morte e crucificação do “eu” que é necessária.
A melhor maneira de fazer isso não é admitindo o pecado em si em primeiro lugar (neste caso a auto-justiça), mas confessando diante de Deus quem nós somos: pecadores – e que precisamos da ajuda da graça, o poder do alto que recebemos para testemunhar Jesus Cristo. Tenhamos assim esta humildade a fim de crescermos pessoalmente e como corpo de Cristo.
SDG,
Pr. Leandro Hüttl